Linha Aberta - Carlos Alberto Sardenberg

O Brasil deve fechar o ano de 2024 com uma taxa de investimento de 15,9% do PIB, que é a vigésima pior entre os países analisados. Carlos Alberto Sardenberg faz uma análise e explica como o país chegou a este cenário. 'O nível de poupança no Brasil é muito baixo e isso reduz a capacidade de investimento', afirma. 'E, por outro lado, também tem problemas na importação de capital', completa. Ouça e entenda!

Carlos Alberto Sardenberg comenta o Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, divulgado pelo Ministério do Planejamento e Orçamento. Com despesas crescentes e dificuldades para compensar a desoneração da folha de pagamento, o governo elevou para R$ 28,8 bilhões a projeção de déficit primário em 2024. O relatório anterior, divulgado em maio, previa déficit de R$ 14,5 bilhões.

Carlos Alberto Sardenberg faz uma análise da situação do governo Lula em relação as contas públicas. Comentarista destaca que, na próxima segunda-feira (22), governo vai divulgar números sobre as contas do primeiro semestre e as perspectivas do Orçamento. ‘Em outras palavras, o governo vai ter que dizer aonde vai adiar e cortar gastos, qual o volume dos cortes e até quando eles serão aplicados’. Sardenberg ressalta que será preciso esperar para ver qual será a linha adotada pelo governo.

O Real mudou o cenário da inflação no Brasil logo nos primeiros meses de circulação. FHC foi eleito no primeiro turno, com cerca de 35 milhões de votos. Só que o jogo não tava ganho, e antes mesmo de ele tomar posse, uma enorme tempestade se aproximava: a crise do sistema bancário, que teve sua fragilidade exposta com a reforma monetária. Sobrou para o economista Gustavo Loyola, presidente do Banco Central, arrumar um jeito de enfrentá-la.

O apresentador Carlos Alberto Sardenberg repercute a oficialização do ex-presidente dos Estados Unidos para as eleições e analisa a comoção em torno do atentado sofrido por ele. Ouça o comentário completo!

Carlos Alberto Sardenberg analisa pesquisa do Ipec que avaliou a confiança no Banco Central. O levantamento foi feito de 4 a 8 de julho com 2 mil entrevistados, feito a pedido do Valor. O Banco Central é uma instituição na qual 73% dos brasileiros têm algum grau de confiança. Destes 73%, 33% afirmam ter "muita confiança”. Comentarista destaca a visão positiva da população. ‘O que faz sentido é a estabilidade monetária, alcançada com o Plano Real’.

Carlos Alberto Sardenberg comenta aprovação da regulamentação da reforma tributária pela Câmara dos Deputados. Ele destacou que a simplificação do sistema tributário pode aumentar o crescimento econômico. Ouça.

No podcast 'Plano Real - Histórias Não Contadas', Carlos Alberto Sardenberg conversa com o economista Pérsio Arida, que, junto a André Lara, formulou, no início dos anos 80, a proposta de reforma monetária que foi base do Plano Real, em 1994.

Carlos Alberto Sardenberg fala sobre o aumento do combustível e o impacto direto na inflação. Bancos e consultorias já estão revendo as projeções. ‘Mais uma pressão na inflação’. Comentarista explica que foi um reajuste pela metade porque não cobriu toda a defasagem. ‘Uma tentativa de ficar no meio. Essas políticas acabam levando a vários prejuízos’. Sardenberg acrescenta que investidores da Petrobras gostaram, consumidores não gostaram e governo não deu sua interpretação.

No podcast 'Plano Real - Histórias Não Contadas', Carlos Alberto Sardenberg conversa com o economista Pedro Malan, que foi convidado pelo então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, para assumir a presidência do Banco Central em 1993.

Carlos Alberto Sardenberg faz uma análise de como o governo vai fazer o corte no Orçamento do ano que vem. Esse corte é ‘cosmético’. Segundo o ministro Fernando Haddad isso é resultado de um pente-fino nas despesas obrigatórias. ‘Nenhuma medida de corte estrutural das despesas’.

O segundo episódio da série 'Plano Real - histórias não contadas' narra a trajetória de Gustavo Franco, o mais jovem da equipe econômica de Fernando Henrique Cardoso. Ele conta como sistematizou e viabilizou grandes e pequenas operações do Plano Real – da redação de atas e medidas provisórias à busca do peixe perfeito para estampar a nota de R$ 100.

Sardenberg aborda a renegociação da dívida dos estados com a União. Ele destaca que esse ciclo gera problemas recorrentes no ajuste das contas públicas. Ouça e saiba mais.

Carlos Alberto Sardenberg destaca que o déficit público está aumentando, mas o presidente Lula diz que é preciso fazer um debate para saber se é necessário ou não cortar gastos. ‘Esse debate existe no Brasil há 20 anos. Comentarista explica que ‘aumentar imposto é o governo tomar dinheiro da sociedade’; então, só tem uma saída: cortar gastos’. Sardenberg ressalta que a demonstração de fragilidade da política econômica leva ao aumento do dólar e, consequentemente, a inflação. ‘Declarações do presidente são simplesmente desastrosas’.

Carlos Alberto Sardenberg fala sobre o encontro de economistas e políticos que participaram do processo de definição do Plano Real. Comentarista explica que a Ata do Copom é uma criação do Real, de Banco Central independente. Sardenberg também fez uma análise da Ata do Copom divulgada nesta terça-feira (25). Ele destaca que ‘a coisa que está desorganizada e fora do compasso é, justamente, o governo federal com sua política de gastos’. Comentarista ressalta que a Ata do Copom aponta o desajuste das contas públicas e instabilidade. ‘Incerteza que atrapalha a redução dos juros’.

A inesperada nomeação de Fernando Henrique Cardoso para o Ministério Fazenda, em maio de 1993, é o ponto de partida do podcast "Plano Real – Histórias não contadas". O primeiro episódio narra a primeira convocação para a nova equipe econômica do governo: Edmar Bacha.

Carlos Alberto Sardenberg fala sobre “Plano Real - Histórias Não Contadas, podcast da CBN. Nele, Sardenberg conversa com figuras que foram essenciais na elaboração desse plano. “É um podcast em seis episódios, são cinco entrevistas, com o Edmar Bacha, que é a primeira da série. Depois nós temos Gustavo Franco, Pérsio Arida, Pedro Malan e Gustavo Loyola, que tem uma participação importante na arrumação do sistema financeiro depois de introduzida a moeda. O sexto episódio é uma conversa entre a Laura Capelhuchnik, que é a editora e produtora do podcast, e eu, que conto lá as histórias”.

O apresentador Carlos Alberto Sardenberg repercute a entrevista do presidente à CBN nesta terça-feira (18). Para o jornalista, Lula fez escalar tensão com presidente do Banco Central em uma 'atitude política equivocada que vai gerar ambiente negativo nos meios econômicos'.

De acordo com Carlos Alberto Sardenberg, a expectativa é, segundo o mercado, que a taxa de juros continue em 10,5% ao ano. Entre os motivos estão a economia e a alta da dólar. Mas a política também pode afetar de alguma forma.

Carlos Alberto Sardenberg destaca desentendimentos entre Lula e Haddad e a reação negativa dos setores produtivos e do mercado financeiro às políticas econômicas do governo. Sardenberg argumenta que o arcabouço fiscal depende de um aumento significativo da arrecadação. Ouça.