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Sinopsis

De segunda a sexta-feira, sob forma de entrevista, analisamos um dos temas em destaque na actualidade.

Episodios

  • Western português e a mobilização contra o lítio em cartaz, em Cannes

    19/05/2024 Duración: 13min

    "A Savana e a Montanha" é uma longa metragem do português Paulo Carneiro em exibição na Quinzena dos cineastas, mostra paralela do Festival de cinema de Cannes. Trata-se de um western que retrata a luta da população de Covas do Barrroso, em Trás-os-Montes, nordeste de Portugal... contra o projecto da maior mina de exploração de lítio da Europa, denunciando as consequências para o meio ambiente e os habitantes. O cineasta Paulo Carneiro começa por se referir à sua presença neste prestigioso certame de cinema do sul da França, onde é candidato com "A savana e a montanha" à distinção "Oeil d'Or"."Para nós foi muito importante, porque este filme serve também, desde o início, é uma espécie de um contrato com as pessoas de Covas do Barroso. Era um bocado a ideia de amplificar a luta, aquilo que se está a passar ali na região, porque é algo que de uma grandeza muito, megalómana que nas cidades, mesmo em Portugal, ninguém quase tem ideia do que é. E estar aqui em Cannes acho que pode ajudar bastante ao filme, pode aj

  • Exploração de lítio em Portugal em filme em Cannes

    17/05/2024 Duración: 13min

    "Quando a terra foge" é uma curta metragem do português Frederico Lobo, em cartaz na Quinzena dos cineastas, mostra paralela do Festival de cinema de Cannes. O projecto de exploração do lítio no norte de Portugal é o pretexto para este filme, com uma forte fibra social. O realizador começa por se referir às suas expectativas quanto à sua presença neste certame."Na verdade, acho que a expectativa acaba por ser uma coisa mais abrangente do que Cannes, porque é o primeiro momento em que o filme vai ser mostrado em público, não é ?  Que vai haver uma projecção pública e em que o filme se vai confrontar, felizmente, numa sala de cinema com o público."Relativamente a Cannes, precisamente, não é qualquer patamar, não é qualquer festival ! Como é que você está a viver o facto de se inserir nesta mecânica de um dos maiores, porventura o mais prestigioso dos certames da sétima arte?"Na verdade, com alguma surpresa, expectativa: estou um bocado aberto ao que possa vir a acontecer.Claro que para quem filma este tipo de a

  • Crise na Nova Caledónia "é uma revolta anti-colonial"

    17/05/2024 Duración: 09min

    A França decretou esta quarta-feira, 15 de Maio, estado de emergência na Nova Caledónia até dia 12 de Junho. Depois de cinco dias de tumultos, que tiraram a vida a cinco pessoas, a França está a enviar reforços de segurança para o território francês no Pacífico, que vive uma crise de segurança e identidade política motivada pela reforma eleitoral. O historiador emérito da Universidade de Sciences Po, Michel Cahen, defende que a única forma de resolver a crise é a descolonização. RFI: Como é que interpreta este surto de violência na Nova Caledónia?Michel Cahen: Como historiador vou tentar raciocinar na longa duração, mas uma coisa é muito clara: o que acontece hoje na Nova Caledónia francesa é devido a uma situação colonial. Não se pode raciocinar com universalismo abstracto, dizendo isto é uma parte da França e vamos raciocinar como se fosse Bordéus ou Paris. É uma situação colonial. O que acontece hoje é uma tragédia com perdas humanas, com muita destruição. É uma situação pré-insurrecional porque essa situa

  • HRW denuncia a utilização de 'crianças-soldados' no ataque contra Macomia em Cabo Delgado

    15/05/2024 Duración: 10min

    Em comunicado emitido nesta quarta-feira, a Human Right Watch afirmou que o grupo armado que atacou na sexta e sábado passados a vila de Macomia em Cabo Delgado, no norte de Moçambique, usou crianças soldado para invadir e pilhar a localidade. A ONG de defesa dos Direitos Humanos que se baseia em testemunhos locais, estima que pelo menos 20 crianças participaram na ofensiva, não sendo contudo claro se também estiveram envolvidas nos próprios combates contra as forças governamentais no terreno. Ao recordar que "usar crianças com menos de 15 anos em conflitos, por si, é um crime de guerra", Zenaida Machado, investigadora sénior da Human Rights Watch e autora da pesquisa, sublinha que "o Estado moçambicano tem a responsabilidade de proteger estas crianças".Questionada sobre o facto de este novo ataque ter acontecido numa altura em que começam a sair gradualmente do terreno as forças da SADC que estão envolvidas desde Julho de 2021 no combate ao terrorismo juntamente com as forças governamentais, a investigadora

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