Mundo Freak

As cidades fantasmas são retratos fascinantes do passado, um registro físico da passagem do tempo e dos sucessos e fracassos da experiência humana no planeta, despertando o interesse de muitas pessoas, atraindo muitos viajantes até suas estradas abandonadas e construções arruinadas. Uma cidade fantasma geralmente surge quando a atividade econômica que a mantinha entra em crise. Também pode surgir em razão de desastres naturais, como enchentes e secas prolongadas, bem como pode decorrer da ação humana, como políticas governamentais, guerra, poluição ou desastres nucleares. Algumas, especialmente aquelas que conservam construções históricas, se tornam atrações turísticas. Além do elemento histórico, o aspecto sobrenatural por vezes também é um atrativo, uma vez que muitas cidades fantasmas são tidas por muitas pessoas como locais assombrados. E em nosso programa de hoje, os investigadores Andrei Fernandes, Ira Croft, Rafael Jacaúna e Ananda Mida convidam Kelly Cristina do podcast Mediunizados Cast para falar um

Durante séculos, a África foi destino de exploradores e missionários cristãos, que buscavam não só conhecer os povos da região, como também catequizá-los. Inúmeros são os relatos de religiosos sobre a cultura e religião iorubá, inclusive descrevendo seus ritos e ídolos dispostos em altares. Desde as primeiras incursões de desbravadores europeus no continente africano, as entidades lá veneradas passaram a ser erroneamente entendidas por outros povos. A representação do orixá Exu pelos iorubás foi distorcida em uma dupla identidade, como um deus fálico baseado em suas representações materiais artísticas para devoção, e como o diabo, baseado em suas descrições e atribuições do panteão dos orixás nas religiões judaico-cristãs. Com a disseminação das religiões de matriz africana pelo mundo, principalmente nos países de crenças cristãs como o Brasil, Exu passou a ser reconhecido como uma entidade demoníaca, um sinônimo de maldade, luxúria e pecado. Assim, a falta de conhecimento sobre tais religiões, como a umbanda

Chernobyl  é o pior acidente nuclear da história em termos de custos e de mortes, além de ser um dos dois únicos classificados como um evento de nível 7, na Escala Internacional de Acidentes Nucleares. A cidade foi fundada em 1193 e seu nome é a junção de duas palavras, em eslavo que significa grama ou folha preta. Sua localização fica ao norte da Ucrânia, perto da fronteira com a Bielorrússia  e a cerca de 130 quilômetros da capital e maior cidade da Ucrânia, Kiev, que também é considerada uma das cidades mais antigas da Europa. Nos dias 25 e 26 de abril de 1986, um dos reatores da usina nuclear explodiu e pegou fogo na região, causando o pior acidente nuclear da história. A região era conhecida por um grande investimento na energia nuclear depois da Segunda Guerra Mundial com seus reatores RBMK. Por conta disso, o desastre se tornou um marco da Guerra Fria e da história da energia nuclear. Mais de 30 anos depois, cientistas estimam que a área ao redor da antiga usina continuará inabitável por até

Nascidas no dia 11 de abril de 1963, em um hospital militar situado no Iêmen, June e Jennifer Gibbons eram filhas de um casal de imigrantes da ilha caribenha de Barbados.  Em 1974, a família deixou o Iêmen. Mudaram-se primeiro para a Inglaterra, e depois para a cidade de Haverfordwest, no País de Gales, onde enfim se fixaram. Desde muito novas, June e Jennifer sempre foram inseparáveis. Apesar de sua família se comunicar em inglês no ambiente doméstico, as irmãs começaram a conversar entre si usando uma versão acelerada de uma outra língua, o bajan, uma língua crioula baseada em inglês que é falada em Barbados. Logo, as irmãs passaram a ser conhecidas como as “Gêmeas Silenciosas”: além das conversas que mantinham entre si com sua linguagem particular, elas começaram a se recusar a falar com quaisquer outras pessoas.  Ao alcançarem a adolescência, a língua falada pelas gêmeas se tornou totalmente incompreensível para outras pessoas. Elas também cessaram quaisquer outras formas de comunicação com terc

Um fio no twitter datado de 7 de agosto de 2017, publicado pelo ilustrador Adam Ellis, conta um pouco sobre o que se passava em sua casa nos últimos meses: uma criança que apareceu em seus sonhos agora estava presente no mundo real. Segundo Adam, a primeira vez que ele viu a assombração foi em uma experiência de paralisia do sono. A criança estava sentada em uma cadeira verde, virado de frente para Adam, que estava deitado em sua cama, paralisado, mas consciente. Ela tinha uma grande cabeça, com uma deformidade no topo lateral esquerdo, como se fosse amassado para dentro do crânio.  A criança então se levantou e caminhou em direção a Adam, contornando sua cama. Ao parar ao seu lado, Adam acordou gritando, sem nenhuma criança por perto. Após a primeira experiência, Adam passou alguns dias sem pesadelos, até que teve outro sonho onde estava sentado em uma biblioteca, quando uma garota se aproxima dele e pergunta "Você viu o Querido David, não viu?" Viralizado na internet na época, hoje os nossos investiga

Em mais um episódio da nossa série aconteceu comigo, Ira Croft, Juliana Ponzi, Rafael Jacaúna, Lucas Balaminut e Andrei Fernandes se reúnem para ler as histórias aterrorizantes mandadas por nossos ouvintes: “ Acreditar nem sempre é só uma opção” por Matheus; a sinistra história que aconteceu na “Torre”; o “Rodamoinho” no quintal da irmã da Raquel; o encontro do Gustavo com o “ET do Trevo” e a singela visita do “Velho do Saco” da Indiara.

Desde os primórdios da civilização humana, o Homem tentou explicar os diversos mistérios que o rodeavam com histórias que fundiam conceitos do seu cotidiano com a natureza. Deuses, mitos, lendas, e dentre essas, criaturas  antropomórficas com traços de animais, sendo um caso nesse estilo a lenda dos lobisomens, espécie de “Homem Lobo”, uma das mais antigas lendas, curiosamente encontrada em várias culturas.  Entre os mitos gregos está a história de Licaão ou Licaonte, rei mítico de Arcádia, que foi punido por Zeus, transformando o rei grego em lobo pelo seu insolente banquete canibal. A ligação com lobos encontra-se também na mitologia nórdica onde Fenrir, filho do traiçoeiro Loki, devorou a mão do deus Týr em um desafio que levou-o a ser aprisionado, o predestinado a devorar o deus Odin no inexorável “Ragnarock”.  A ameaça lupina desde muito tempo adentrou em nossa cultura simbolizando uma ameaça, uma incontrolável força da natureza, um predador nato em busca de violência nas noites de lua che

Fantasiar e criar histórias é bem próprio dos seres humanos desde os primórdios dos tempos, porém, criar uma trama do nada é algo praticamente impossível. Portanto, é natural que nos apoiemos em pequenos fatos que, se distorcidos um pouco, podem gerar sagas fantásticas. As conspirações envolvendo pessoas famosas são esse tipo de narrativas: tramas muito deliciosas e irresistíveis, e se, por um lado no fundo não acreditamos serem reais, por outro desejamos muito que sejam e fazemos isso até o ponto de que a verdade fique escondida no âmago de nossos corações.  Esse tipo de fantasia pode nos render uma tarde deliciosa de entretenimento ou até mesmo mudar o destino de um país. Talvez estejamos vivendo esse tipo de farsa neste momento, ou não.  O fato é que neste episódio de Mundo Freak Confidencial, os investigadores Andrei Fernandes, Juliana Ponzi e Ira Croft recebem a convidada Analu do canal Terror de Quinta,  abordam algumas narrativas envolvendo pessoas famosas, duvidando de algumas delas,

Durante 10 meses, no final dos anos 60, uma onda de assassinatos aparentemente sem sentido abalou o norte da Califórnia. Suas vítimas eram jovens  entre 16 e 29 anos que foram baleadas e esfaqueadas. Os assassinatos cometidos pelo Zodíaco ainda são alguns dos que mais ficaram gravados no inconsciente coletivo dos EUA. Objeto de especulações até os dias de hoje devido ao caráter brutal dos crimes, bem como pelo fato de não terem sido resolvidos com suas cartas encriptadas, se fizeram presentes na cultura pop daquele país, seja em músicas, filmes e séries.   E é no episódio de hoje que os investigadores Andrei Fernandes, Lucas Balaminut e Jey convidam Gabi Larocca do podcast República do Medo para tentar decifrar não só os códigos do zodíaco, mas também sua misteriosa identidade.

Com a popularização cada vez maior de obras cinematográficas, séries, livros e quadrinhos, inúmeros autores buscaram adaptar as histórias da cultura de diversos países. Desde crianças, assistimos obras protagonizadas por Hércules e o panteão grego, lemos histórias em quadrinhos da Marvel com Thor, o deus nórdico dos trovões ou até obras mais variadas com deidades hindus, egípcias, chinesas e de tantas outras culturas ricas em suas cosmologias e cosmovisões. Apesar de não ser tão difundido na cultura pop mundial, a cultura brasileira é tão plural e interessante quanto a de outros povos. Você com certeza já ouviu falar de histórias do Boitatá, do Curupira, do Saci Pererê, da Caipora e outros tantos outros seres. Mas agora, com a série da Netflix “Cidade Invisível”, não só nós brasileiros podemos ver uma trama mais densa com essas temáticas, como também pessoas de todo o mundo. Então, seja bem-vindo à Cidade Invisível! Embarcamos no episódio de hoje com os investigadores Andrei Fernandes e Jey junto com os con

O experimento de aprisionamento de Stanford tinha como propósito analisar o comportamento humano através da inclusão do indivíduo em grupos, dividindo-os em guardas e prisioneiros. O experimento aconteceu em 1971, na Universidade de Stanford, em um porão do Instituto de Psicologia que serviu de prisão. No entanto, a experiência perdeu rapidamente o controle, considerando-se que os prisioneiros passaram a aceitar tratamentos humilhantes, desumanos e cruéis por parte dos cárceres, demonstrando sérios distúrbios emocionais. A principal razão do psicólogo Philip Zimbardo para realizar o experimento foi focar no poder de papéis, regras, identidade de grupo e validação de comportamento em tais situações que geralmente acarreta repulsa em pessoas comuns.  Segundo ele, por vários anos ele conduziu pesquisas sobre desindividualização, vandalismo e desumanização que ilustravam a facilidade com que pessoas comuns poderiam ser levadas a se envolver em atos anti-sociais, colocando-as em situações nas quais se sente

Em mais um episódio da nossa série aconteceu comigo, Ira Croft, Juliana Ponzi, Rafael Jacaúna e Andrei Fernandes se reunirem para ler as histórias aterrorizantes mandadas por nossos ouvintes: o “Terraço” assombrado do Carlos; a noite assustadora em “Na cama com o capiroto” do Jack; o “Acidente” que aconteceu com o Robson e o fenômeno “Bola de Fogo”, relatado por Guilherme Nuevo.

Mensagens subliminares são estímulos captados pelos nossos sentidos que atuam no subconsciente, uma informação utilizada para submeter o receptor a realizar algum comportamento. Alguns especialistas não acreditam nas capacidades influenciadoras das mensagens subliminares, mas outros não apenas acreditam, como fazem pesquisas para comprová-las. Mesmo sem pesquisas com resultados concretos, as mensagens subliminares são amplamente utilizadas no meio publicitário, buscando influenciar o público ao consumo das marcas.  Imagens que aparecem por uma fração de segundos em um filme ou propaganda publicitária, sons e mensagens auditivas escondidas em meio às músicas, pequenos detalhes escondidos em imagens com muita informação formam a gama da utilização do fenômeno. No episódio de hoje, os investigadores Andrei Fernandes, Ira Croft,  Marcos Keller, Lucas Balaminut e o convidado Maycon Torres debatem sobre as origens, efeitos e causas das mensagens subliminares.

Seres mitológicos que representam os perigos dos oceanos, ou criaturas reais e misteriosas, habitantes das profundezas do mar? Afinal de contas, o que são as sereias? Apesar de descobertas frequentes, mais de 80% do oceano permanece não mapeado e inexplorado, o que deixa aberta a questão sobre quanto ainda podemos encontrar nesse ecossistema. O desconhecido é fonte de muitos dos medos da humanidade e nesse sentido, os oceanos são terrenos férteis. Os seres humanos sempre sentiram temor e fascínio pelos mistérios e perigos oceânicos, e na tentativa de explicar esses sentimentos, foram sendo criadas lendas e histórias. Assim, no nosso imaginário, suas águas profundas são habitadas por seres perigosos e fantásticos, e talvez algumas das mais famosas dessas criaturas sejam as sereias. E é neste episódio que os investigadores Andrei Fernandes, Ira Croft, Ananda Mida e Jey contam um pouco sobre a mitologia e história das sereias que existem pelo mundo.

Muitas vezes associadas a um desejo de escapismo da vida agitada nas cidades, várias matas costumam ser visitadas para fins turísticos, devido aos seus atrativos naturais. Por outro lado, as florestas ainda representam locais em que o controle do ser humano médio sobre a natureza é reduzido. Afinal, elas abrigam animais peçonhentos, predadores, risco de acidentes, toda uma gama de possibilidades que despertam em nós um dos nossos instintos mais antigos: o medo do desconhecido. Alguns desses locais são lembrados por outros motivos. Palcos de estranhos fenômenos e acontecimentos traumáticos, as florestas amaldiçoadas atraem ao mesmo tempo que assustam. Suas árvores formam portais, por onde adentramos em uma realidade em que o insólito e o sobrenatural podem acontecer. E é neste episódio que os investigadores Andrei Fernandes, Rafael Jacaúna, Marcos Keller e Ananda Mida debatem sobre os mistérios desses ambientes pouco habitados pelos humanos, as florestas.

As notícias da área ufológica em 2020 foram bastante variadas, desde observações de objetos voadores não identificados, passando por pesquisas científicas e chegando ao ponto de representantes de governos dizendo que não podem falar sobre alienígenas ou afirmando que grandes nações já estão em contato com raças inteligentes há muitos anos.  2020 já acabou, mas o que podemos esperar para 2021? Aliás, já tivemos notícias de vida fora da Terra este ano? Os investigadores Andrei Fernandes, Rafael Jacaúna, Lucas Balaminut e Jey convidam Philipe Kling para falar das notícias mais marcantes do ano que passou.

Em 2011, Heloísa entrou para a lista oficial de procurados pela Interpol, depois de mais de três décadas desaparecida. Segundo a Interpol no Rio de Janeiro, uma das últimas informações da viúva negra é a de que viveria nos Estados Unidos desde 1994. A criminosa estaria entre os estados da Califórnia, Flórida, Nova York e Virgínia e teria sido vista em maio de 2010 na Flórida.  A dificuldade de encontrá-la se deve às variações de nomes que ela utiliza para não ser rastreada, utilizando pelo menos oito identidades, com alterações do sobrenome do atual marido, o peruano Vicente Lopez Huaman e de outros três ex-maridos. Hoje, quase 40 anos depois de seu desaparecimento, ela nunca foi pega. E é nesta história em que os investigadores Andrei Fernandes, Juliana Ponzi e Jey juntos com a convidada Isabelle Reis do podcast Cena do Crime vão embarcar. O que aconteceu com Heloísa Borba?

Normalmente pensamos na realidade como algo sólido e tangível. Nossos sentidos são a grande interface com a qual nos relacionamos com aquilo que chamamos de realidade. No entanto, tudo o que vivenciamos é interpretado em nossos cérebros na forma de sinais eletroquímicos transmitidos entre neurônios, as sinapses. Desse modo, tudo que sentimos como sendo real está acontecendo essencialmente em nossos cérebros, pouco importa se o mundo à nossa volta tem uma existência tangível ou se ele ocorre unicamente em nossos cérebros como no filme Matrix. Não seríamos capazes de distinguir apenas com nossos sentidos uma realidade que tem uma existência física de uma que ocorre unicamente nas interações em nossas cabeças. Então, o que é real? Aquilo que você pode sentir, ver, tocar? Ou será que tudo isso só “existe” quando você observa? Embarque nesta viagem onde os investigadores Andrei Fernandes, Marcos Keller, Rafael Jacaúna, Lucas Balaminut e Jey vão além da Matrix e da caverna de Platão para descobrir se vivemos ou não

Jesus de Nazaré é a figura central da maior parte dos estudos religiosos nos últimos 2000 anos, pelo menos no que chamamos de civilização ocidental, encabeçada pela cultura europeia e muita coisa foi dita e cristalizada sobre a visão do “salvador”. Mas quais foram os fatos chave da vida de Jesus para ele se tornar o que foi e como isso foi estabelecido? Será mesmo Jesus um caucasiano de cabelos longos e ondulados? Um extraterrestre? Um infanticida maligno ou um Cogumelo muito louco?  Neste episódio, os investigadores Andrei Fernandes, Marcos Keller e Tupá Guerra, unidos aos convidados Karl e Andreza Delgado, vão nos mostrar com quantos Jesuses se faz dois milênios de Ocidente.

Também conhecido como Fantasmas de Versalhes, o Incidente Moberly-Jourdain é provavelmente o mais famoso de todos os casos de lapso de tempo. A estranha história é de Charlotte Anne Moberly e Eleanor Jourdain sobre a visita que fizeram ao Petit Trianon, um pequeno castelo nos terrenos do Palácio de Versalhes. Elas alegaram que os jardins estavam como no final do século XVIII, assim como visão de fantasmas, incluindo Maria Antonieta.  Enquanto a maioria dos críticos não as levou a sério, existem muitas explicações alternativas para as alegações, levando a debates até os dias de hoje. Neste episódio os investigadores Andrei Fernandes, Tupá Guerra e Hell se juntam a convidada Danielle Mozena, do canal Spooky Houses Casas Assombradas para contar e especular sobre esta misteriosa história.