Yoga Contemporâneo

Fissuras que Ardem

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Sinopsis

Oi? (desvio o olhar pra um tatu-bola que assobia pra mim). Meu corpo não é compacto não, ele é fissurado. Se dói? Bem, as vezes dói sim, mas sem elas não sinto outros corpos. (Diz ser contraditório). É q na falta continuaria sendo nada, oco, invisível. (Sorri). É, a cara de Purusa. Tu não tem tantas né? (Sente o mundo pelos cheiros, a umidade da terra e ouve td abafado debaixo de tanta terra q oprime seu casco duro). (Parece curioso pelas frestas q carrego no meu corpo nu). Sua fala é empolada, pq insiste em conversar por uma língua tão antiga? (Desconversa, mas sei q lhe dá poder. Não entende ainda a linguagem dos corpos potentes). Ahã… quer dizer, é de nossa natureza ser atravessado por entre elas. Fazer passar. Corpos moles. Dá pra ter mais afetos? Claro q sim. Doideira né? (Seu povo acredita q o mar tá subindo e logo logo eles deverão começar a cavar pra cima). Todo esse mundaréu q guardas pode ser reduzido a uma peq porção de terra! Tudo devir. (Ele se assusta com a imagem do Himalaia se tornar u